segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tudo sobre o dia em que a Maria não estava (parte II)

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Alguns minutos depois, a Luna e a menina simpática (que eu esqueci o nome) foram cantar no Karaokê. Elas escolheram a música mais bizarra de propósito e começaram a cantar. Ou seria, gritar? Isso, elas começaram a cantar gritando. Ou gritar cantando. Tanto faz. Mas, elas dançavam! Como pode isso? As pessoas, curiosas corriam para ver, elas ficavam assistindo essas duas meninas cantarem, rirem e descerem até o chão. (Não estou exagerando... até o chãão). Ri demais. Quase tive uma crise de risos. Pablo e eu nos afastamos, já estava ficando com vergonha por elas. Mas elas estavam tão felizes, difícil de acreditar, eu sei. Filmamos, claro. Isso tinha que ser registrado. Fiquei me perguntando: como o Pablo podia ser amigo deles? Eles eram opostos. Completamente diferentes. Mas, continuemos... Depois disso, os simpáticos e estranhos amigos do Pablo ficaram agitados por algum motivo que eu também não lembro e evaporaram. Sério, eu olhei para o lado e quando virei... todos tinham sumido. Fiquei com medo, fato.
O Pablo e eu, passamos a noite toda conversando até eles resolverem voltar. Eles voltaram, menos agitados dessa vez. Mas com uma pessoa a mais. Quem seria aquele novo estranho que estava com eles, de camisa azul? Ele se aproximou da mesa, e falou comigo. - ATENÇÃO, É AQUI QUE MORA O PERIGO - comigo? mas.. mas.. ele nem me conhecia e eu não fazia idéia de quem ele podia ser. Podia ser um louco qualquer que me viu de longe, me achou bonita e veio atrás de mim. Mas eu não pensei assim... ao contrário, pensei 'Que menino estranho e educado'. Porque eu sempre tenho que ver o lado bom das pessoas? Pobrezinha de mim, mal imaginava o que vinha a seguir. -Vocês aí, sintam pena de mim desde já...- O Pablo começou a rir e falou 'Anderson, essa é a Brenda... embora, você não tenha se apresentado'. Ouvi risadinhas abafadas de todos os que estavam sentados na mesa. Anderson se sentou na mesa também. Ao meu lado. Ele podia ter sentado em qualquer lugar da mesa, ela estava vazia, porque logo ali? Depois disso, mais algumas coisas aconteceram. Não lembro delas, na verdade... não lembro de quase nada antes da chegada da Mari. Então... vamos pular pra essa parte. A Mari chegou, até que enfim. A essa altura, já estava entediada de tanto esperar por ela. Voltamos - por algum motivo desconhecido - a mesa minúscula do início. O Pablo sentou longe de mim dessa vez, porque o resto da gang estranha dele, tentava convencê-lo a ir a um tipo de barzinho. Mas o Pablo não queria, isso era evidente até pra qualquer criança de seis anos que passasse por ali. Mas a gang não desistiria tão fácil, eles o ameaçaram de todas as formas possíveis. Mas o Pablo repetia 'Vão vocês, eu vou pra casa. Sério. Não vou ficar chateado, prometo'.
Enquanto isso, do outro lado da mesa...
...Brenda, Mari e Anderson conversavam. Como o resto das coisas que aconteceram por lá, também não lembro sobre o que era. Será que eu tenho amnésia? Hmm. Mas era alguma coisa engraçada. Com certeza era engraçada, não parávamos de rir. - Ó, pobre de mim, não fazia idéia do que o futuro me reservava...- Mas de uma coisa eu sei bem, Anderson não parava de olhar pra mim e para a Mari. Seria o meu cabelo? Droga, ela estava molhado e começando a inchar. A roupa? Ah, sabia que não devia ter ido com aquela blusa. Mas.. ela não olhava diretamente para o meu cabelo, nem minha blusa. Então, o que poderia ser? Só depois eu soube o porque... calma, vocês também saberão. A noite já estava acabando (leia-se: estava chegando as 10, que é quando a noite acaba pra mim, rs) e minha mãe já tinha me ligado dizendo que logo iria me buscar. Fiquei aliviada, minha coluna doía e eu estava com dor de cabeça. Os amigos de Pablo ainda tentaram me convencer a ir para o barzinho. (Barzinho? Barzinho? Colé, eu só tenho 16 anos... não posso andar em barzinhos por aí, gente) Acho que vaguei nos meus pensamentos o resto da noite... uma vez ou outra sorria das coisas que o Anderson e a Mari falavam, ou ouvia o Pablo me acusar 'Ladra de amigos, ladra de amigos', coisas do tipo... E antes que eu pudesse perceber, já estava em casa. Ufa, sobrevivi! Não fui raptada pela gang do mal. /risos Fui diretamente pra minha cama. O problema é que eu tenho uma péssima mania de ver a lista telefônica do celular todo dia, antes de dormir. e... -PASMEM. o primeiro contato que antes era o nome de Amanda, agora era Anderson. Não, eu não dei uma de piriguete e pedi o telefone dele. Disso eu me lembro muito bem. Fui simpática com todos durante a noite. Talvez tenha sido isso. Ele pegou o meu celular e colocou o número sem nem me pedir? Sempre me ferro quando sou simpática com as pessoas. Que culpa eu tenho? Foi nessa hora, que eu tive certeza de uma coisa: Anderson estava dando em cima de mim. – PASMEM DE NOVO. Qual é? não fazia nem 6horas que eu conhecia ele e.. isso já estava acontecendo? Pablo dizia que Anderson era seu único amigo que pode ser considerado normal. Agora, prefiro os estranhos. Isso é tudo. Sobre o dia que a Maria não estava.

2 besteiras:

Dil Santos disse...

Bê querida,como está?
Menina, adoro cantar, em casa, no chuveiro, nunca tinha exposto minha "linda" voz ao povo, rsrsrs
E tem q ter um mico pra marcar o momento né?
kkkkkkkkkkkkkkk
Lógico, baiano é baiano, a gente já nasce cantando
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bjo
:)

Dil Santos disse...

Oi Bê, então menina, tô ótimo e tu?
E num é menina, tem gente q tem um oco na cabeça incrível, rsrs.

Bjo
:)

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